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sábado, 21 de julho de 2012
Entre amar e pensar que se ama vai uma distância de... 3 meses
Não pretendo vir para aqui dissertar sobre o que é o amor, nem presumo tão pouco, saber o que vai no coração dos outros quando dizem que amam. Mas convenhamos que, entre amar e pensar que se ama, vai uma grande distância. Uma distância de, talvez... 3 meses?
Ora vejamos!
Boy meets girl, girl blinks an eye, boy (tries) to conquer girl... E assim se desenrola uma relação amorosa que dura um ano. Ela não se apaixona e deixa-o esclarecido sobre isso. Ele, por seu lado, sucumbe a uma paixão que quase o fere de morte quando terminam! Porque no fim de contas era amor, dizia ele, um sentimento que o seu coração nunca antes tinha vislumbrado. 3 meses depois... Same boy meets another girl, girl blinks an eye, boy ... e são novamente juras de amor e de comprometimento à vista de quem as quiser ler.
3 meses? Mas será possível fazerem-se juras de amor a alguém, para depois as repetir a outra que se acaba de conhecer? Esclareça-se que o rapaz é genuíno, the real deal! Não faz o género engatar, comer e andar. Esclareça-se ainda que não é um adolescente com uma daquelas paixões assolapadas que fazem perder o norte. Não sendo um adolescente, nem um Don Juan conquistador, é de concluir com certeza, que o seu desenvolvimento psicológico anda bem perto da imaturidade. A imaturidade de alguém que não se conhece a si próprio, e procura a facilidade da companhia de alguém, em troca da difícil tarefa que é encontrar o verdadeiro amor. Fica assim clara, a confusão entre amor e medo da solidão. Deste sítio de onde escrevo, já prevejo um divórcio ou a frustração eterna pela certa. Ele ainda nem casou e eu já a falar em divórcio. Estou a exagerar um pouco, apenas para que se perceba.
Enfim... Ou a minha análise está correcta ou então eu sou completamente disfuncional! Para mim, 3 meses é um prazo demasiado apertado para me desligar de alguém que amei. Não acredito tão pouco, que se ame mais que uma ou duas vezes na vida (já digo duas, porque ainda quero encontrar outro grande amor!). Não quero ditar regras sobre este sentimento que não é racional, nem generalizar ou aplicar aos outros, aquilo que tenho certo para mim. Mas...
3 meses?
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Concordo totalmente contigo! Hoje em dia o amor parece descartável e parece tão fácil apagar um grande amor, para certas pessoas... Não há tempo para pensar, para reflectir, nem para esquecer...
ResponderExcluirO pior é quando as pessoas não conseguem olhar para dentro delas e perceber o que sentem. Quando querem à viva força estar com alguém, só para não estarem sozinhos, sem se questionarem sobre se aquela é a "sua" pessoa! Há por aí muita falta de introspecção. Devíamos aplicar a máxima do leite: uns minutos de reflexão por dia, nem sabe o bem que lhe fazia.
ExcluirDe facto, as pessoas tudo fazem para combater a solidão, mas esquecem-se que podem estar a meter-se noutro "problema"...
ResponderExcluir(testemunho)...no fim do meu relacionamento (de 7 anos) estive um ano para conseguir envolver-me com outra pessoa...e, mesmo com este lapso temporal, não foi fácil...
(vi o blogge, cusquei-o e, como o presumo público, comentei) :)
O blog é recente e público. Agradeço o teu comentário, e ainda mais o teu testemunho.
ExcluirÉ duro ultrapassar um verdadeiro amor, e as relações pós esse momento da nossa vida, levam sempre a lutas interiores titânicas. Mas entendo essas lutas, como parte integrante do processo natural de superar o término de uma relação e continuo a ver o tempo como crucial para gerirmos melhor uma nova relação.
Gostei :D
ResponderExcluirwithintemptations.blogspot.pt
:)
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