sexta-feira, 29 de março de 2013

Rhye :: Open #13


Rhye são a excepcional dupla de músicos, que lançaram a 4 de Março deste ano, o seu debut album, Woman. Sugiro fortemente que o ouçam de cabo a rabo, sem interrupções, de tão bom que é! Para amostra fica este single, Open, que me faz relaxar, ter o coração aberto e manter a esperança...

Já agora, Rhye são Mike Milosh, Canadiano, e Robin Hannibal, Dinamarquês, ambos ligados à música electrónica e indie pop. Inicialmente começaram como anónimos, lançando vários singles na internet, mas as suas sonoridades, altamente sensuais e suaves, levaram à especulação da imprensa musical sobre quem seriam e rapidamente deixaram o anonimato.

Espero continuar a ouvir mais som destes dois...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Podia-me dar para pior...





























Podia ser bem pior... Tenho uma ligeira panca por azulejos!

Pronto. Confessei, está confessado. Agora não há volta atrás. Desculpem lá qualquer coisinha.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Back to the gym


Parece mentira!

Hoje regresso finalmente ao ginásio, após um interregno de... 2 meses! Não é muito, de facto, mas nos últimos tempos estava incapaz de cumprir com estas actividades. Entre o excesso de trabalho, a época do Natal e o frio, só encontrava razões para não ir.

Mas reconheço a falta que me faz. Não só ao corpinho, mas também à cabeça, para ver se deixo de escrever cartas de amor que ninguém lê. Não há nada melhor para ganhar alguma vitalidade, do que passar umas boas horas a suar no ginásio. Até parece contraditório, mas a verdade é que saio de lá com mais vontade de fazer outras coisas, ganho uma nova vida. É estranho como é que uma actividade que provoca sudação profusa, respiração alterada e dores em todos os músculos e articulações nos oferece tantos benefícios. A longo prazo, claro está!

Para mim, a maior parte do exercício físico praticado pode ser encarado como uma analogia para a vida. Há um objectivo, e o resto é treino e estratégia para o atingir. O mais importante é mostrar a raça e nunca desistir!

Um dos objectivos deste ano é correr a meia maratona, por isso convém começar a treinar o quanto antes, caso contrário, nem numa proposta de corrida de 5 km vou conseguir chegar à meta.

Por isso, hoje, acabaram-se as desculpas.

I'm just gonna do it!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

This place #3 (Hotfive Jazz&Blues Club)

Começava a ficar preocupada com o facto de, numa cidade como o Porto, não conhecer um bar com inclinação para o Jazz e o Blues. Mas finalmente, na sexta-feira passada, fiquei a conhecer o Hotfive, que por acaso também está a promover o primeiro festival de blues do Porto que decorre até ao próximo Sábado, 10 de Fevereiro.



O Hotfive existe desde 2006 e podem encontrá-lo bem perto do funicular dos Guindais. Basta descer um pouco pelas escadas dos Guindais e damos com ele do lado esquerdo, como que a fazer esquina, numa casa singelamente iluminada pelas luzes amarelas do velho Porto. Uma grande vantagem, em noites chuvosas e frias, é não precisarem de muito sorte para arranjar estacionamento quase à porta.

Lá dentro, no escuro, reconhecemos diversos retratos a preto e branco dos grandes nomes do blues e do jazz. O espaço não é amplo, mas dividido em dois pisos comunicantes, permite a entrada de muitos amantes de boa música. No piso superior é possível fumar. Os lugares com menor visibilidade para o palco são beneficiados com sofás confortáveis, mas se reservarem mesa, e devem fazê-lo, podem pedir para ficar próximo da varanda, com vista privilegiada para o palco. Em baixo, há algumas pequenas mesas redondas. Só não gostei dos paninhos laranja em cima de cada uma delas, a lembrar alguns antigos clubes.Teria preferido ver a madeira nua.

De resto, gostei do serviço à mesa e da simpatia das pessoas, mas quem vai ali, vai pela música e nem tanto pelo serviço de bar apresentado, que quanto a mim, é apenas suficiente. Vence assim, a forte programação de concertos ao vivo que conta com o bom gosto do seu proprietário, Alberto Índio, para a escolha musical. O que mais desejo é ir lá outra vez ouvir um bom concerto!

Hotfive, Jazz & Blues, 
Largo Actor Dias ,51 
4430 Porto

934 328 583

de Quar-Dom das 22h00 às 03h00 

This Place (****)

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Fernando Velázquez & The Impossible SIS#4

Uma banda sonora que não me apraz. Não faz o meu género porque não se mostra arrojada nem traz nada de novo ao panorama musical das bandas sonoras. Trata-se de um som fácil a puxar a lágrima de crocodilo. E talvez este seja um dos aspectos menos interessantes deste "The Impossible", de Juan Antonio Bayona.



Contudo, fica para apontamento este "The impossible end" onde é fácil adivinhar a brutal carga dramática que acompanha o filme, mas onde também se sentem alguns raios de esperança, ficando a sensação de que tudo irá correr bem.

The Impossible é só uma história, entre as muitas que decorreram do tsunami que modificou para sempre a paisagem tailandesa e vietnamita, e que transformou a vida de centenas de pessoas de várias partes do mundo. Neste caso, a história tem um final feliz. Contra todas as possibilidades, a família Bennet, Maria (Naomi Watts), Henry (Ewan McGregor) e os seus três filhos, sobrevive ao desastre natural que ocorreu após as festividades natalícias do dia anterior. A trama do filme resolve-se em torno da história de sobrevivência de Maria e Lucas, o filho mais velho, que se separam do resto da família, enquanto Henry, a braços com os dois mais pequenos, luta para os procurar, assombrado pela hipótese de estarem mortos.

O filme não vive de alegorias ou metáforas e vai buscar o seu poder à emoção humana. Se não fosse uma história real, o reencontro final, da forma como acontece, seria completamente ridículo. Vale sem dúvida pelas prestações de Naomi Watts e Ewan McGregor.

****** (6.0)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Inspiration... Fur #1




O Inverno já quase lá vai, mas eu queria porque queria um casaco de pêlo! Pode ser?? Não é uma 2.55, mas era o meu desejo para esta época de saldos, que vai quase pelo fim.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Que vício...


Conhecem? Se não conhecem, eu recomendo.

Um verdadeiro vício...

Now let me indulge myself .

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Birdy :: Skinny Love #12


Conheci a Birdy quando os Bons Rapazes ainda eram Bons Rapazes! Já lá vão uns tempos, e o programa da Antena 3 deixa saudades. Adiante... A miúda tem talento, sou fã de quase todas as covers que faz. Neste caso em particular, já prefiro ouvir a cover ao original do Bon Iver.

Deixo-vos com esta para entrarmos em fim de semana.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Carta de amor I (Sobre a dúvida e as escolhas...)

Babe,

a dúvida é aquele elemento que nos corrói... Destrói-nos por dentro. Impede-nos de fazer, de sentir, e coloca-nos entre quatro paredes bem sólidas às quais é quase impossível escapar.
Não penses que estas palavras que escrevo são por ti. São apenas para ti e não por ver nitidamente o quanto te recusas a crescer, ou a quereres saber quem és e o que queres para ti. Isso deixo para depois, para outra carta que não esta de agora.

Não.

Estas palavras que escrevo são apenas por mim.

Sou eu que quero escapar às dúvidas e ao não saber o que devo fazer. Por isso equaciono em palavras e no papel. Mastigo estes rabiscos e tento assimilar qualquer conclusão que aqui possa nascer. Quero libertar-me e tomar uma decisão. Mesmo sabendo que depois tenho que viver com as consequências dessa mesma decisão. Ainda assim, qualquer decisão, por pior que seja, é sempre melhor que a mais doce das dúvidas.

Uma coisa são as decisões, outra coisa são os sentimentos. Os sentimentos são o que temos de mais puro e contra eles nada há a fazer. Não deixam margem para dúvidas, ou se sente, ou não se sente. O pior são as decisões e as escolhas que se fazem face aos sentimentos.

Desculpa se te aborreço.

Queria apenas dizer-te que vou lutar por ti.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A casa dos budas ditosos


Como já estão a adivinhar, não consegui ler nenhum dos livros que me tinha proposto ler até ao final do ano passado! Contudo, não tendo deixado de ler, acabei por ir substituindo os livros que inicialmente tinha escolhido por outros que foram surgindo de uma ou outra maneira.

A Casa dos Budas Ditosos foi a minha última leitura e a primeira recomendação deste ano. Apesar de já ter sido lançado à bastante tempo, só fiquei a conhecer este título depois de me ter sido oferecido no Natal por uma boa amiga. Andando eu semi curiosa acerca das 50 Sombras de Grey, a minha boa amiga achou que eu devia ler primeiro este livrinho, antes desse mais recente. E possivelmente tinha razão! Se me apetecer ler as Sombras depois faço a apreciação comparativa.

A Casa dos Budas Ditosos foi escrito para a colecção Plenos Pecados com o objectivo de retratar a luxúria. O romance deixa-nos curiosos, em primeira instância, pelo título, e depois pelo facto de permanecer a dúvida sobre se o relato é real ou ficção. A personagem principal, seja ela real ou ficcionada, é uma baiana de 68 anos que nos conta as suas aventuras sexuais sempre de uma forma irónica e chocante, mas altamente provocadora e erótica, e com o objectivo, segundo ela, de "libertar" os seus leitores. Surpreendeu-me a forma crua de falar sobre o assunto e a ser um relato verídico, a abertura desta mulher num tempo e sociedade tão reprovadora e púdica.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

David Bowie :: Where are we now #11


Where are we now

É esta a pergunta feita pelo Sr. David Bowie que lhe permite romper um hiato de 10 anos sem nenhum disco novo para amostra e, ainda, comemorar o seu 66º aniversário. A canção pretende uma homenagem à cidade de Berlim e o videoclip conta com a produção do artista Tony Oursler.

Resta-nos esperar até 11 ou 13 de Março pelo novo disco The next day, com produção de Tony Visconti, para avaliar o regresso deste génio musical. Após alguma polémica nos últimos anos, com diversas e falsas notícias sobre uma aposentação ou possível doença de Bowie, eis que se prevê um regresso aos palcos.

So... Let's wait for "The next day"...